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A caracterização foi feita, com base numa visita de estudo realizada à Reserva Natural do Estuário do Tejo, em que um dos objectivos era caracterizar, do ponto de vista físico-químico, o ambiente da reserva, visto que essas características podem ser semelhantes às do paleoambiente em que o afloramento se formou. Para além da visita os alunos consultaram alguma bibliografia sobre o Miocénico da Região de Lisboa, de forma a poderem complementar a informação recolhida com a visita. Podemos, assim desta forma, adquirir dados que nos permitem dar resposta ao problema lançado, Como se caracterizava o paleoambiente do afloramento escolar?

De acordo com os dados:

· assim como no estuário, as ostras viviam em águas temperadas (com temperaturas nem muito elevadas, nem muito reduzidas),

· águas pouco profundas (variando entre os 3 m e os 3,5 m),

· com baixo nível de salinidade ( variando consoante as estações do ano),

· com bastante luz solar.

substrato argiloso e lamacento (vasa).

Concluímos assim, que o paleoambiente da escola deverá ter sido semelhante ao do estuário do Tejo.

Visita à Reserva Natural do Estuário do Tejo

Trabalho realizado pelos alunos do 10ºA: Agostinho Baía , Fabiana Fão e Andreia Abreu.